20 abril, 2023

abril 20, 2023

 Tem gente que ama os Estados Unidos e tem gente que odeia, isso falando de todos os não americanos, logicamente. Mas, independentemente das emoções de cada um, o fato é que os Estados Unidos, a quem os europeus convencionaram chamar simplesmente de América, é um grande país. É a maior potência mundial, o país mais rico, a "polícia do mundo", a maior potência espacial, o país que mais exerce influência cultural, econômica e política; sua moeda, seu idioma, suas músicas e seu cinema praticamente moldaram nosso mundo nos últimos 70 anos, que é o período que se seguiu após a Segunda Guerra Mundial. 

Eu mesmo, que cresci nos anos 1970, fui muito influenciado pela cultura americana e, assim como muitos outros, sonhava em me mudar para os Estados Unidos, o que acabei fazendo aos 25 anos de idade, e por lá eu vivi durante 3 anos. Sempre fui um admirador do país, e pude comprovar com minha própria experiência que era tudo verdade, é um grande país que proporciona ótimas oportunidades para quem deseja viver em um lugar melhor.

Já os críticos, os que odeiam os Estados Unidos, os acusam de imperialistas opressores que impõe à força suas políticas ao resto do mundo, com altas doses de arrogância, são capitalistas selvagens, e etc mais. E sinto que devo concordar, pois é isso mesmo. Afinal, nenhuma superpotência é o que é à toa, em toda nossa história os impérios se impuseram na base da força, e não foi diferente com os americanos. Por isso também, muitos povos têm motivos de sobra para odiar os Estados Unidos.

No entanto, como tudo na vida, existem os dois lados, nada é 100% bom ou ruim, tudo vai depender do ponto de vista de cada um. Porém, uma vez mais, independentemente de pontos de vista, o fato continua sendo que os Estados Unidos são realmente uma grande nação e em grande parte impulsionaram o progresso mundial neste último século, em todos os aspectos.

Mas, felizmente ou infelizmente, parece que isso já começou a mudar.

Quem acompanha a geopolítica já percebeu que o grande castelo do mundo começou a desmoronar. As políticas dos últimos anos têm sido todas sob o comando e influência total das diretrizes da Nova Ordem Mundial, e agora começam a aparecer os resultados. Os Estados Unidos foram sabotados por dentro, e ironicamente, pelos mesmos senhores do topo da pirâmide que construíram o país e o transformaram no que ele se tornou.


Esta sabotagem se deu e ainda se dá pelas técnicas da guerra híbrida de 5ª geração, já apresentadas aqui neste blog. Pelas táticas desta modalidade de guerra, que é silenciosa e invisível, um país vai sendo sabotado aos poucos, em seus sistemas de crenças e na economia, pitada por pitada, ao longo de algumas décadas, até que chega no ponto de maturação, quando os sinais da podridão que foi plantada começam a aparecer na superfície. E isso é que estamos vendo acontecer agora.

Os Estados Unidos de hoje não são mais o mesmo país que tive a oportunidade de conhecer nos anos 90. É certo que no dia a dia da rotina das pessoas, a maioria destas mudanças ainda não tem muitos efeitos, a vida segue, apenas com algumas diferenças aqui e ali. Mas, se olharmos o cenário macro, mudou muito e segue em processo acelerado rumo à decadência, e muito em breve é provável que a rotina da vida de todos por lá deva mudar bruscamente.

A economia está cambaleante, grandes bancos começaram a quebrar, a inflação, quase desconhecida dos americanos, já chegou, impulsionada pela impressão desenfreada de moeda sem lastro (fiat money), e o poderoso e dominante dólar está sendo desafiado pelas demais potências mundiais, que já estão fazendo transações internacionais com suas próprias moedas. A indústria nacional foi enfraquecida nas últimas décadas pela transferência da produção para a China, e agora a indústria local de alguns setores tem sido alvo de frequentes sabotagens, com fábricas incendiando (principalmente as ligadas à indústria alimentícia) e trens com cargas químicas descarrilando e explodindo, em uma verdadeira e "estranha" febre destes acontecimentos. Mas, claro, nada disso você vai ver na televisão ou em qualquer outra mídia dominante, pois tudo é parte das sabotagens da guerra híbrida, provocada exatamente pela mesma elite que domina a mídia internacional.

Notícia neste link


Nos sistemas de crenças e da vida social, a ideologia de esquerda foi plantando suas sementes ao longo destas últimas décadas, de maneira que os antes pujantes, orgulhosos e unidos americanos agora estão divididos, rachados ao meio entre Democratas e Republicanos, ou esquerdistas e conservadores, e os governos democratas estão destruindo os valores morais do país com suas leis pra lá de controversas, que legalizam e incentivam certos crimes, e a repugnante ideologia de gênero, ao passo em que não perdem uma oportunidade de fomentar as rivalidades raciais e de toda e qualquer ordem. A culminação deste racha poderá ter consequências impensáveis, talvez até uma guerra civil, nas próximas eleições para presidente em 2024, em que o ex-presidente Trump promete voltar e está com sangue nos olhos, incendiando ainda mais a sua base de apoiadores e opositores do atual governo, a quem acusam de ter fraudado as eleições. Aqui não podemos deixar de notar as muitas coincidências com o que acontece no Brasil, o que apenas evidencia este modus operandi da elite mundial com sua guerra de 5ª geração, da qual todos somos vítimas. 

Nos estados que são governados pelos democratas é onde a decadência está mais visível. Na Califórnia, por exemplo, o estado mais rico do país mais rico do mundo, o último governador republicano foi o exterminador Arnold Schwarzenegger, de 2003 a 2011, de lá para cá foram dois democratas, incluindo o atual. E este é justamente o período em que a "agenda de dominação" começou a operar mais fortemente.

Algumas leis com forte conotação ideológica já foram aprovadas e estão em vigor na Califórnia, como por exemplo multar restaurantes em US$1.000 se utilizarem canudos plásticos (como se os canudinhos fossem os responsáveis pela poluição do planeta. Quantos canudinhos daria para fazer com todo o plástico de um único carro?); obrigar as empresas a terem pelo menos uma mulher em seus conselhos; as escolas públicas com administração privada estão obrigadas a seguir as mesmas orientações de educação sexual das escolas públicas - alinhadas com a ideologia LGBT; as carteiras de motorista agora tem também a opção de gênero X - para aqueles que não se identificam com os gêneros biológicos naturais; leis mais rígidas contra o porte de armas do que qualquer outro estado do país e, por fim, a polêmica lei que permite furtos de até US$950, o que é o absurdo dos absurdos.



Veja este mapa abaixo com os números de moradores de rua das maiores cidades da Califórnia (dados de 2019):


Sacramento (capital do estado): 5.570

San Francisco: 8.011

Los Angeles: 58.936

San Diego: 8.576

Total do estado: 129.972

Isso é uma amostra do que está acontecendo nos Estados Unidos. Se estivéssemos falando de algum país da América Latina, ou da Índia, não seria nada alarmante ou anormal, mas estamos falando do país mais rico do mundo. A Califórnia sai na frente e os demais estados com governos democratas vão seguindo atrás (que são atualmente 15). Como resultado, verdadeiros desastres econômicos, empresas fechando e cidadãos migrando para outros estados, e a pobreza e o consumo de drogas em níveis inéditos no país. "Cracolândias", antes inexistentes e até impensáveis, já podem ser vistas em grandes cidades, assim como verdadeiros acampamentos urbanos de gente que não tem mais onde morar e que chegou ao fundo do poço.


Na área militar, naturalmente que os Estados Unidos ainda são uma superpotência, porém, o inimigo que se configura hoje em seu horizonte já está comprovadamente superior em capacidade bélica, que é a aliança entre China e Rússia, juntamente com seus muitos outros aliados, como Irã e Índia. Estes dois países juntos possuem alguns armamentos mais modernos e mais capazes que os Estados Unidos, como uma superioridade em mísseis nucleares hipersônicos, por exemplo, contra os quais praticamente não há defesa possível, pois a detecção por radar é muito difícil. Além disso, os Estados Unidos têm investido parte de sua capacidade industrial bélica e pesados investimentos no conflito Rússia-Ucrânia, o que deixa o setor um pouco fragilizado no caso de uma eventual guerra generalizada.

Fonte: DW.com

Nos dias atuais, é ingenuidade ainda acreditar que tudo é apenas obra do acaso e pura coincidência. O que antes era chamado de teoria da conspiração, hoje está sendo comprovado pelos fatos. A Nova Ordem Mundial, tão falada nestes meios, é bem real, e a realidade que estamos vivendo hoje é a que está sendo construída há décadas sob esta diretriz mundial.

Os Estados Unidos são o centro do mundo, e, como se diz, se eles caírem, todos caímos junto. Na Europa as coisas não estão muito diferentes, pois estes dois juntos formam, digamos assim, o "quintal" da elite que governa o mundo e que pretende mudar as regras do jogo, por isso fazem o que fazem. No novo cenário que já se aproxima, o da Nova Ordem Mundial, o eixo do poder deverá migrar dos Estados Unidos para uma sede mundial única, tipo uma ONU bombada com esteroides, e dizem alguns que esta sede seria em Jerusalém. Acho que não demorará muito para descobrirmos.

Naturalmente que coisas como estas não mudam da noite para o dia, é um processo longo e gradual. Mas o que vivemos hoje já são os efeitos na prática das sabotagens e dos catalisadores sociais aplicados há décadas e intensificados nos últimos 3 anos, e fazem parte do colapso mundial programado e sobre o qual já foi bastante falado aqui neste blog, sendo que o também tão falado Grande Reset deverá ser o xeque-mate deste jogo.

Portanto, a vida rotineira de cada cidadão nos Estados Unidos, assim como também nos países da Europa como um todo e sua filial, o Canadá, pode ainda estar, de uma certa forma, "normal", apesar de que se comparado com apenas alguns poucos anos atrás, muita coisa já mudou sem que as pessoas se deem conta disso. Só que os efeitos de toda a sabotagem deverão culminar agora, entre estes anos de 2023 e 2024, e este processo deverá então deixar de ser gradual para sofrer uma mudança brusca, quando a economia finalmente desabar e a realidade do Grande Reset se materializar.

Então, se você pensa em conhecer ou visitar novamente os Estados Unidos, é recomendável que o faça logo, não deixe para o ano que vem, pois pode ser tarde demais. Até lá as coisas já poderão ter saído do controle.


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