Uma das maiores, senão a maior ilusão criada nesta nossa civilização é o tabu envolvendo a morte. A maioria de nós, senão todos nós, nos deixamos engolfar por esta ilusão e pautamos nossas vidas - nossas decisões, nossas emoções e sentimentos, com a certeza de que em algum momento no futuro nossa vida terá um fim.
Por trás dessa certeza está o temido desconhecido. O medo do desconhecido leva ao medo da morte. Por não sabermos o que tem além deste aparente limite, automaticamente prevalece o instinto de sobrevivência, e passamos a ter medo. E o medo da morte, incutido em nossas mentes, nos faz buscar o alívio necessário na religião e nas filosofias espirituais.
As religiões e todas as suas ramificações são as instituições encarregadas de nos orientar e conduzir através desse desconhecido mundo da espiritualidade. Mas, infelizmente, desde o início elas distorceram as verdades espirituais com dogmas e falsas afirmações que não tem outro efeito que não aquele de nos distanciar da realidade, retardando assim nossa evolução espiritual. Todos estes dogmas religiosos foram criados com o objetivo de manter-nos na total ignorância, ao mesmo tempo em que nos induzem a instintivamente temer a morte, com as ideias de inferno, fogo eterno, purgatório, e assim por diante. Esta é uma das mais poderosas ferramentas de manipulação e controle que existem.
As religiões, portanto, falharam no sentido do esclarecimento espiritual, pelo contrário, nos jogaram em um labirinto de conceitos errôneos, que com o passar dos séculos se cristalizaram na cultura popular e se tornaram verdades incontestáveis. O que dizer então das “guerras santas” e do ódio racial que existe entre algumas das religiões. Mais afastado da elevação e esclarecimento espiritual, impossível.
As antigas escrituras que, supostamente, continham conhecimentos espirituais libertadores em suas versões originais, foram manipuladas desde o princípio, principalmente pela igreja Católica, para ocultar as verdades universais ali registradas e distorcer o sentido das palavras para levar a um entendimento equivocado das verdades espirituais. O escritor Sérgio Pereira Couto lançou um livro chamado “Os arquivos secretos do Vaticano – Da Inquisição à renúncia de Bento XVI, os mistérios e os segredos trancados no maior acervo religioso do mundo“.
Segue uma rápida sinopse apresentada pelo próprio autor:
“O local é um imenso repositório de informações. Em seus 85 quilômetros de prateleiras estão livros, documentos, papéis e imagens, contando cerca de dois milhões de registros, que a Igreja Católica acumulou em oito séculos.
Mas o que há de tão secreto em tudo isso? O local, apenas parcialmente aberto para consulta, não é um simples depósito de dados, mas uma espécie de área proibida, que guarda detalhes que mudariam não apenas a história do cristianismo, mas também a da humanidade como a conhecemos. Lá seria possível encontrar informações “perigosas”, como os Evangelhos Apócrifos, o código da Bíblia, o verdadeiro terceiro segredo de Fátima, documentos confidenciais e outros, incluindo os relacionados à renúncia do papa emérito Bento XVI.“
O que será que o Vaticano tanto tem a esconder? Tenho cá minhas suspeitas…
Um outro fator que contribui em muito para a manutenção e perpetuação destes conceitos errôneos é o fato da não renovação do conteúdo do ensinamento espiritual. As religiões, acho que pode-se afirmar todas elas, baseiam-se na Bíblia tomando suas palavras ao pé da letra, levando os pregadores e seus seguidores a todo tipo de interpretação, mas em nada se aproximando das verdades espirituais. A soma destes dois fatores levou à situação em que nos encontramos hoje, de cegueira espiritual, de crenças diversas apoiadas em conceitos equivocados, e ao temor da morte por não termos muita noção do que nos espera do outro lado.
Em 1857 Allan Kardec lançou na França o “Livro dos Espíritos”, iniciando com isso a doutrina espírita Kardecista. Esta foi uma renovação dos ensinamentos espirituais, lançando muita luz sobre a vida espiritual, com muitos detalhes, explicando como funciona nosso aprendizado e evolução através do processo das reencarnações, e como a vida continua após a morte do corpo físico, explorando todas as mais diversas situações que cada um de nós pode encontrar de acordo com nossos atos ao longo desta vida e de nossas vidas anteriores, em encarnações passadas.
Foi de fato uma revolução do conhecimento espiritual, desde então muitas outras obras foram lançadas e médiuns importantes, como Chico Xavier e Divaldo Pereira Franco, surgiram e nos esclarecem sobre a vida do espírito. Mas, infelizmente, apesar do grande alcance da doutrina, em termos de população mundial seu alcance é muito restrito, sendo a grande concentração de seguidores localizada aqui mesmo no Brasil. Portanto, esta luz de conhecimento não se espalhou pelo mundo de forma significativa.
Além disso, tem um outro aspecto que também devemos considerar, que é o limite dos ensinamentos da doutrina espírita. Apesar de explicar muitas coisas, inclusive sobre vida em outros mundos, ou planetas, ainda que de uma forma muito genérica e pouco abrangente, toda a doutrina ficou de certa forma limitada dentro de certas condicionantes, com isso corroborando em muitos aspectos com as religiões tradicionais. Ou seja, esclarece, mas também tem seus limites, e por conta destes limites e talvez também de outros fatores que não saibamos, acabou por tornar-se como as demais religiões, com seus dogmas e rituais próprios, sendo transformada em um culto que muito se assemelha a outras religiões, sem renovação ou avanço dos ensinamentos para as etapas superiores do conhecimento espiritual.
Então, em termos de religião, este é o cenário. Além das religiões ocidentais, existem algumas religiões e filosofias orientais que conduzem à iluminação e à elevação espiritual, e portanto são verdadeiras e contribuem para a compreensão da continuidade da vida após a morte do corpo físico, mas que também, em termos de população mundial, tem seu alcance limitado e, além disso, também já sofreram muitas distorções ao longo do tempo, como é o caso do Budismo e do Hinduísmo.
A conclusão a que podemos chegar é inevitável: a humanidade vive presa em uma ilusão que a condiciona e impede sua evolução espiritual. Vivemos em uma prisão psíquica na qual sequer sabemos que somos prisioneiros. Este condicionamento mental nos impede de evoluirmos como espíritos, e servimos de massa de manobra na mão dos poderosos que nos conduzem como a um rebanho de ovelhas. E como se diz, ovelhas são burras. Eu sei, a verdade dói, mas ao mesmo tempo em que dói, liberta.
Ok, então, se é assim, esse condicionamento nos impede de quê, exatamente?
Simples: nós, todos nós, sem exceção, somos espíritos livres, e como tal temos, cada um de nós, o poder de, com nosso livre arbítrio e nossa vontade própria, decidir o que queremos de nossas vidas e como queremos viver. Não estou aqui falando em conceitos filosóficos, e sim em conceitos práticos. Pois bem, acredito que a isso qualquer um vai responder que quer, acima de tudo, ser feliz (com tudo o que isso represente para cada um). Acontece que com as manipulações das religiões, somos pegos em uma armadilha sutil, que é o “sistema cármico”. A velha história de quem com a espada fere, com a espada será ferido, ou o olho por olho, dente por dente. Na prática, as religiões nos ensinam que temos que pagar “ceitil por ceitil” por todo o mal que praticamos, o que nos joga dentro de um círculo vicioso infinito de encarnações “expiatórias”, pois quem, por mais bondade que tenha em seu coração, não tem seus arrependimentos e angústias por pensar ter feito o mal a alguém em algum momento?
E esta é a pegadinha, todo o resto – nosso carrossel particular de sofrimentos – vem no arrasto, pois não conseguimos mais nos libertar, sem o conhecimento verdadeiro das realidades espirituais, e assim passamos milênios em reencarnações com aprendizado evolutivo muito lento. O resultado disso é que tardamos mais a sermos espíritos mais evoluídos e, portanto, livres e mais felizes, vivendo em planos de consciência mais evoluídos que este nosso.
É preciso entender então o que significa ser um espírito livre, e o que é exatamente o nosso mundo, ou planeta, pois sem isso não conseguiremos nos libertar.
Imagine que você é um ator de teatro. Você vive um personagem, você chora, ri, e simula as mais diversas emoções durante a encenação da peça. Para ilustrar, vamos dizer que seu personagem seja Napoleão Bonaparte. Então, nesta peça de teatro, você vive as conquistas e as derrotas de Napoleão, suas emoções, seus amores e suas angústias. Tudo muito tocante e emocionante, a tal ponto que você de fato é em parte consumido pelo próprio personagem, durante a peça você se sente de fato sendo Napoleão, tal sua entrega a este trabalho.
Só que, ao final da peça, você retorna ao camarim, remove toda a maquiagem e as roupas que o caracterizam como Napoleão, pega sua mochila, sai do teatro para a rua e volta para sua vida, onde você vai continuar sendo você mesmo – vamos dizer hipoteticamente que você seja um cara chamado Paulo. E sua vida como Paulo existe há vários anos, enquanto a peça em que você é Napoleão tem apenas uma hora de duração. Além da atividade como ator de teatro, você tem diversas outras atividades em sua longa vida, que dura muitos e muitos anos, pois você estuda, você namora, tem sua família, você passeia, viaja, se diverte, tem seus hobbies, compra casa, vende casa, se muda, enfim, faz tudo o que se faz ao longo de uma vida. Sem falar do fato de que, sendo ator, você inclusive vive também diversos outros personagens durante sua carreira, ou seja, você não vive apenas Napoleão, que não passa de um de seus muitos personagens.
Pois bem, através desta analogia, podemos entender o funcionamento da relação entre o processo encarnatório e a vida eterna. Ao nascermos nesta vida, criamos o nosso ego, que é nossa individualidade nesta existência – o nome que levamos e todo o conjunto de crenças, conhecimentos, emoções e sentimentos que carregamos. E este ego, esta individualidade específica desta vida, é apenas temporário, passageiro, e não representa nossa verdadeira vida, que é a do espírito. Nosso verdadeiro Eu está fora deste mundo, e tem uma vida provavelmente já bem longa, tem muito mais conhecimento do que nós temos nesta existência, e já passou por muitas outras existências, exatamente como esta. Similarmente a esta situação do ator e seu personagem, nós somos apenas um personagem transitório do nosso Eu superior.
O que acontece então é que aqui nesta realidade, caímos nesta armadilha psíquica da manipulação das religiões, e somos levados a acreditar que tudo gira em torno deste nosso ego temporário, o “Napoleão”. E por conta disso, não conseguimos mais sair de dentro do teatro, para as atividades da nossa vida real, como “Paulo”. Enquanto como Paulo temos diversas atividades e infinitas possibilidades, sendo livres para escolher o que fazer de nossa vida, dentro do teatro seremos sempre o ator vivendo um papel que não representa o nosso verdadeiro Eu, e sem a lembrança da vida fora do teatro.
Esta é a armadilha criada pelas religiões, pelos poderosos que governam nosso mundo, para nos aprisionar através da ignorância espiritual, do esquecimento de nossa verdadeira vida e da crença no processo cármico, e que é uma das ilusões a que somos submetidos neste mundo dominado pelo mal. Por acreditar que nosso ego nesta vida é tudo o que somos, quando morremos continuamos a ser manipulados na dimensão espiritual e somos convencidos a retornar para este plano de consciência para “resgatar” nossos erros e reparar o mal que praticamos, e entramos no círculo vicioso, sem podermos desfrutar das maravilhas da vida de um espírito livre.
A realidade, no entanto, é que o objetivo desta nossa vida, neste plano consciencial, é para a aquisição de experiências e conhecimento, como se fosse o teatro onde você é um ator. Seus atos como um ator são uma representação de seu ego, e não aquilo que você é e faz em sua verdadeira vida. Portanto, estamos aqui para aprender através das experiências ao longo de nossa vida, através de nossas relações pessoais, pois assim temos a oportunidade de aprender as regras do convívio social baseadas nas leis universais do amor.
O que nos torna elegíveis para sair deste aprisionamento mental para a vida livre como espírito, e deixar de continuar a cair na pegadinha das religiões, são nossas aquisições de conhecimento e prática das leis universais do amor. Tudo no universo é frequência e ressonância, por isso, mesmo não sendo presa do processo cármico pregado pelas religiões, é necessário vibrar positivamente para entrar em ressonância com o todo universal – a vida lá fora, e assim “sair do teatro”.
Muito importante também é dar a devida importância às coisas desse mundo, quer dizer, não atribuir mais importância às coisas materiais (que são transitórias) do que elas realmente tem, é o popular “desapego”, pois estas coisas materiais também nos prendem aqui neste plano, pois nosso apego nos faz querer voltar. O mesmo para com aqueles que amamos, se nos prendemos a eles, nos mantemos voluntariamente presos aqui. É necessário entender portanto que poderemos nos reencontrar com eles em planos mais elevados para seguir a jornada juntos, e não necessariamente neste plano, caso contrário, não conseguimos nos libertar. Por isso também é tão difícil esta tarefa.
Portanto, é necessário passar por um processo interno de limpeza espiritual para adquirir a frequência apropriada aos mundos mais elevados. Este processo significa vibrar positivamente, e eliminar todo sentimento negativo de dentro de nós, como mágoas, ressentimento, ódio, dificuldade em perdoar, etc.. Na verdade, nada mais é do que aplicar o que já foi dito há muito tempo pelos grandes avatares como Jesus, Buda e Confúcio, entre muitos outros, mas fomos enganados e levados a frequentar templos e a repetir rituais incessantemente, ao invés de aprendermos a olhar para dentro de nós mesmos e promover a transformação interna.
Somente assim conseguiremos nos elevar e sair do aprisionamento, independente do processo cármico, que nunca pode ter um fim, pois a cada existência supostamente “adquirimos” novas dívidas, e este processo cármico nos faz acreditar que devemos voltar para resgatá-las.
Aquilo que chamamos de morte portanto é, na verdade, o retorno à nossa verdadeira vida. Algumas religiões até mencionam isso, mas de maneira muito vaga e sem um real esclarecimento, deixando no ar um mistério, que leva ao medo do desconhecido. Quando nosso corpo morre, nossa consciência segue tão ativa quanto antes, e em muitos casos a pessoa sequer percebe ou se dá conta imediatamente que “morreu”. É tão rápido quanto passar por uma porta, é simplesmente como sair de uma sala por uma porta para outra sala talvez um pouco diferente, com um clima e decoração diferente, mas é só isso. Há uma continuidade ininterrupta de nossa consciência. Todos nós já “morremos” incontáveis vezes, apenas não temos a lembrança disso, devido à programação incutida em nós neste plano.
Existem, evidentemente, infinitas situações de acordo com a realidade de cada um e o preparo de cada um. Aqueles que estão mais cegos para a verdadeira vida, a espiritual, vão encontrar mais dificuldade em se entender como “espíritos” e podem ficar muito tempo perdidos nesta situação, sem compreender direito que já não estão mais no corpo físico, enquanto aqueles que são mais esclarecidos tem a percepção quase que imediata. São infinitas as realidades que podem advir daí, e cada um de nós terá a sua no momento do desprendimento, de acordo com sua bagagem espiritual.
O erro portanto a que as religiões nos impelem é o de nos fazer acreditar em dois conceitos falsos: primeiro, que devemos pagar por todo o mal que causamos, quando na verdade, através do perdão mútuo e a si mesmo, nos libertando assim dos grilhões do carma, e do aprendizado das leis universais do amor, esta etapa pode e deve ser superada, e esta preciosa informação nos é omitida. O segundo é nos fazer sempre crer que alguém virá para nos salvar. Ninguém vem para nos salvar de nada, Jesus não vai voltar para a Terra, e não adianta passar uma vida inteira rezando e frequentando cultos religiosos, pedindo perdão e ajuda. Nossa libertação está dentro de nós, e é um trabalho inteiramente individual. É através do processo de purificação interna que melhoramos nossa frequência para entrarmos em sintonia e ressonância com os planos superiores. Ninguém fará isso por nós, apenas nós mesmos. Nosso passe livre para um mundo melhor nos será automaticamente fornecido a partir do momento em que nos purificamos internamente, e isso não depende de ninguém nem de qualquer entidade divina, senão de nós mesmos. Através desta purificação chegaremos à compreensão necessária para nos libertarmos desta prisão psíquica ilusória em que a maioria de nós vive.
Por isso mencionei lá no começo deste texto o fato da não renovação do conhecimento por parte de todas as religiões, o que é um erro grave, pois já existe muito conhecimento espiritual disponível fora das religiões. Nada do que está sendo colocado aqui foi inventado ou é fruto da imaginação, todos estes conceitos que apresentei aqui foram adquiridos através destes meios não religiosos, e eles são libertadores. Enquanto isso, as religiões fecham os olhos para todas estas revelações e continuam em sua pregação cega, insistindo em reforçar a ilusão e o aprisionamento, pregando sobre os textos da antiguidade.
Existem hoje vários canais de informação, seja no Youtube, em sites na internet e em livros, onde se pode aprender muito e iniciar o trabalho de libertação espiritual. Nos links que coloco na barra lateral e na página Biblioteca deste blog tem alguns, mas existem muitos mais. Existem disponíveis muitos vídeos de relatos de pessoas que passaram por EQMs (Experiência de Quase Morte), contando tudo o que vivenciaram enquanto estavam clinicamente mortas, mas que por alguma razão retornaram e podem então contar. Vivemos os tempos da informação e das revelações, e devemos aproveitar cada momento para aprender mais. Com isso, poderemos poupar milênios de sofrimento em nossa existência espiritual, e teremos a oportunidade de conquistar mais rapidamente uma vida melhor e mais feliz em mundos mais elevados, além de assim estarmos também contribuindo para melhorar a vibração e frequência deste nosso mundo tão sofrido e tão atacado.
Como Jesus já dizia: “Que veja quem tem olhos de ver e que ouça quem tem ouvidos de ouvir”.
Li um livro do Osho em que ele dizia: "Não existe morte porque não existiu nascimento! Você já existia no mundo espiritual antes de encarnar na Terra. Lá é sua verdadeira existência. Aqui é apenas um aprendizado transitório."
ResponderExcluirGente do céu, isso foi como uma porrada na cabeça, nunca mais tive medo de morrer. Alguns capítulos mais tarde ele disse: " Não há necessidade de gurus, seja você mesmo seu guru. Está tudo dentro!"
Meu Deus, naquele dia Osho me transcendeu, me iluminou a consciência. 🙏🏼🙌 A verdade é cristalina como o orvalho. Bençãos plenas para todos!🙏🏼
(Por Aranauê Plantas)
Eu li toda essa publicação, sempre trocando a expressão "purificação interna" por "perdão interno".
ResponderExcluirA palavra "purificação" é carregada do estereótipo usado por todas religiões, de que não sejamos imagem e semelhança ou o próprio ser supremo, e de que tenhamos que evoluir para algo além daquilo que já somos, em nossa essência. Somos a própria pureza que é o ser supremo, agora mesmo. Somos o ser supremo despido de "sua vestimenta de magia e poder", enquanto está vivendo como se fosse um mero terráqueo. Enfim, não é uma realidade absurda, se o ser supremo (detentor do empoderamento absoluto), por um instante, dispa-se de seus poderes e acredite que seja um terráqueo, vivenciando tudo que essa experiência abrange. Afinal, toda uma longa vida terrena é mero instante, diante da eternidade que é o ser supremo.
Não cabe aqui a especulação do motivo, pelo qual o ser supremo finja, com veracidade, que ele esteja destituído de seu empoderamento absoluto, momentaneamente. Pode ser que esse seja só um breve pensamento, na infinitude que é a mente suprema.