Ou seja, o fato sempre é um só, não existem duas (ou mais)
interpretações para uma única verdade, a verdade é uma só, porém cada um a vê e
a interpreta de acordo com as informações que recebeu sobre ela. Mas a verdade
é sempre uma só.
A analogia da moeda serve exatamente para isso, para
demonstrar que a moeda é uma só, porém tem dois lados diferentes, só que isso
não faz com que ela seja duas moedas. Mas quando uma pessoa vê somente um dos
lados, e outra vê somente o outro lado, elas descrevem duas moedas totalmente
diferentes. Este é o conceito por trás desta expressão.
E isso é o que acontece com a maioria dos fatos que são noticiados na mídia, primeiro pelos noticiários oficiais e depois por todos os debates e opiniões que replicam estas notícias pelas diversas mídias através da internet e nas rodas de conversa em qualquer meio social.
Somos levados a acreditar naquilo que está sendo noticiado,
da forma como foi noticiado. E isso sempre é, em se tratando de eventos
relevantes, a “verdade” que nos é vendida, e funciona exatamente porque todos
os canais dizem a mesma coisa. Como não acreditar que seja verdade, se todos os
canais mostram a mesma coisa? Difícil, não é?
Pois esse é exatamente o caso da moeda com dois lados.
Quando todos os canais falam a mesma coisa, isso é, invariavelmente, uma
“verdade” fabricada, e não a verdade propriamente dita, e as pessoas não conseguem ver o outro lado. É o que hoje está tão
na moda falar: uma narrativa. Esta palavra só pode existir em um contexto em
que se esteja pregando a mentira, caso contrário não faria sentido algum, seria
apenas a verdade e pronto.
Isso só funciona porque o controle da mídia é total. Se não
fosse assim, o jornalismo seria como já foi um dia, mais puro, quando cada
canal de notícias contava a história como seus repórteres a desvendavam, e existiam
até divergências entre as histórias. Hoje não, hoje a história oficial é uma só
e o que uma vez foi jornalismo se transformou em um mero “meio repetidor de
narrativas pela internet”. Pesquise um evento qualquer e você verá que todos os
resultados da busca falam praticamente a mesma coisa, e aquele que difere da
“verdade oficial” vem com um “alerta” de que é uma teoria da conspiração ou fake
news, como no exemplo abaixo:
Se você vir este alerta em um assunto que esteja pesquisando, tenha a certeza de que ele serve como um certificado de autenticidade, pois se as Big Techs estão preocupadas em censurá-lo, é porque estão escondendo a verdade por trás das suas narrativas.
Um exemplo muito claro de como o mundo todo é levado a
acreditar em uma coisa que não é verdade, é a guerra na Ucrânia. Todos os
canais de informação contam a mesma história desde o início deste conflito, e
todos tem a mesma versão dos fatos. Não é o caso de se pensar onde foi parar o
jornalismo de verdade, quando se vê que todos repetem a mesma coisa, como
papagaios automatizados? E o pior, qualquer um que levante a voz para
contrariar, é escorraçado em público e perseguido impiedosamente?
Então, vamos pensar um pouco “fora da caixa”.
Todos estamos assistindo as notícias sobre esta guerra na Ucrânia,
que já dura um ano e meio. Fica um bombardeando o outro e ninguém consegue
entender direito porque estão lutando, pois se a Rússia é uma superpotência
nuclear, já poderia, se quisesse, ter acabado com a Ucrânia em menos de um mês.
Não é verdade?
Enquanto isso, as notícias seguem com seus roteiros
repetitivos na base do copia e cola, dando conta dos ataques mútuos e de quem
está ganhando mais terreno em cada momento. E, naturalmente, sempre pintando a
Ucrânia como heróis da liberdade e a Rússia como os malvados invasores.
Mas você já parou alguma vez para pensar por que os russos
são sempre os vilões do mundo? Nós não somos todos mais ou menos inclinados a
não gostar dos russos? Qual será a razão disso? Os russos seriam seres maus que
comem criancinhas, como ouvíamos falar quando éramos crianças?
Esta é a chave. Essa imagem negativa dos russos no mundo
ocidental não nasceu ao acaso, e também não surgiu sozinha.
O fato é que esta história é muito antiga, e não há espaço
aqui para entrar em muitos detalhes. Vamos apenas dizer que desde lá atrás, há
muito tempo na história, na segunda metade do primeiro milênio do nosso
calendário, nas raízes do que hoje é o território da Ucrânia, houve um povo
cujo nome era Khazar, ou os Khazares, que ocuparam este território por centenas
de anos, e tiveram diversos conflitos com o que foi a Rússia antiga, assim como
com os demais povos do entorno desta região. Este povo Khazar mais tarde migrou
para a região da Europa ocidental e deu origem aos chamados “judeus asquenazes”
– aqueles judeus que não são oriundos da linhagem de Noé. Deste povo judeu asquenaze, surgiu no século 18 a família Rothschild, que até hoje está no topo da “cadeia
alimentar” da nossa civilização, entre uma das 13 famílias dominantes globais.
Este grupo é conhecido entre os estudiosos do assunto como a “máfia
Khazariana”, que está por trás de todas as maquinações de dominação global que
estamos sendo vítimas hoje. E a Rússia é o inimigo número 1 desta máfia.
O comunismo não surgiu na Rússia por uma criação russa, e sim porque foi implantado no país por agentes infiltrados, financiados pela elite financista liderada pela família Rothschild na segunda década do século passado, como uma estratégia para sabotar o país e enfim conseguir dominá-lo. A Rússia na verdade pagou o pato nessa história, foi a única prejudicada. Esta é a verdadeira história da Revolução Bolchevique de Lenin de 1917, e existem livros que a contam em detalhes. Isso é um fato registrado na história, mas não na história “oficial” do mundo, aquela das narrativas e que é encontrada nos livros escolares. E esta história está correlacionada com a criação do Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) em 1913, do sistema financeiro bancário internacional, pelos mega capitalistas da época, nos moldes em que ele é hoje, e que mantém os países sob controle por meio das dívidas, com uma corda no pescoço, e com o naufrágio (não acidental) do Titanic em 1912. Todos estes fatos têm uma relação direta entre si.
Parece uma teoria esquizofrênica, mas não é. O tempo dirá,
pois em algum momento isso irá transparecer na superfície e todos saberão da
verdade. Nossa história “verdadeira” tem muito mais sujeira debaixo do tapete
do que as pessoas pensam. Ao final deste artigo seguem alguns links para livros
e trabalhos que trazem estas informações.
À medida em que os impérios e os domínios econômico-culturais
se sucedem no tempo, a história contada nos livros vai sendo moldada de acordo
com os interesses dos dominadores da época, e dessa forma muitos livros antigos
são suprimidos e desaparecem de circulação, e novos livros, com uma “nova
história, com novos mapas”, surgem e se tornam a história oficial. Por conta
disso, muito de nossa história real deixa de existir, algumas se tornando
apenas lendas que carecem de registros oficiais que as sustentem. Assim, neste processo, a
história do mundo que existe hoje nos livros atende aos interesses daqueles que
dominam o mundo atualmente, distorcendo fatos reais e criando fatos fictícios.
Isto é uma realidade, principalmente com os livros ditos “sagrados”, os que são utilizados pelas religiões.
Somente para ilustrar, segue um trecho do livro “Olhando
para trás na Guerra Espanhola” (cujo contexto é a invasão fascista na Espanha
em 1936, quando o fascismo e o nazismo invadiram a Europa), de 1943, de George
Orwell, o mesmo autor do polêmico livro “1984”:
...“Desde muito cedo percebi que nenhum acontecimento é
relatado corretamente em um jornal, mas na Espanha, pela primeira vez, vi
notícias de jornais que não tinham qualquer relação com os fatos, nem mesmo a
relação que está implícita em um mentira”. “Vi grandes batalhas relatadas onde
não houve luta e silêncio completo onde centenas de homens foram mortos. Vi
tropas que lutaram bravamente denunciadas como covardes e traidoras, e outras
que nunca viram um tiro disparado saudadas como heróis de vitórias imaginárias;
e vi jornais em Londres vendendo essas mentiras e intelectuais ansiosos
construindo superestruturas emocionais sobre eventos que nunca haviam
acontecido”. Eu vi, de fato, a história sendo escrita não em termos do que
aconteceu, mas do que deveria ter acontecido de acordo com o interesse de
várias “linhas partidárias”.”
Como podemos ver, estas técnicas de manipulação da
informação e criação de ilusões pela mídia são bem antigas – e eficientes.
Em 1991, a Rússia conseguiu enfim dar um fim ao regime
comunista com a sua Perestroika e abriu suas fronteiras ideológicas e
econômicas. Se transformou em um país democrático, capitalista e uma grande
potência, e em 2006 Putin conseguiu quitar a dívida do país com o FMI, livrando
a Rússia do domínio da elite financista mundial. Desde então, a Rússia se
tornou seu principal inimigo e alvo.
Bom, esta elite financista mundial é dona dos meios de comunicação e dos estúdios de Hollywood. Por isso mesmo, nos filmes, os americanos são sempre os heróis e os russos sempre os vilões. A visão de mundo predominante sempre foi mostrada como os gloriosos agentes da CIA e o simpático agente britânico 007 contra os malvados agentes da KGB comunista russa. Aliás, acontece o mesmo hoje com os árabes, mais ou menos desde 2001. E nós todos crescemos assistindo a estes filmes.
Nos jornais, a mesma coisa. A Rússia é sempre apresentada
como um monstro horrível que deve ser derrotado, pelo bem da humanidade. Não
sei nem como o Godzilla não é russo e chamado de Godzillov.
Esta doutrina, portanto, já vem de muito longe. Todos nós
crescemos ouvindo que russo não presta. Então, nada mais plausível hoje do que
todos aceitarem amistosamente a afirmação repetida incessantemente nas mídias
de que os malvadões russos invadiram a Ucrânia sem provocação, por conta dos
instintos malignos e megalomaníacos de Putin.
Que tal então darmos uma espiadinha no outro lado desta
moeda?
Além do contexto histórico colocado acima, quero fazer
referência a um artigo do jornalista americano Daniel Kovalik, publicado
na revista Covert Action no dia 10 de agosto.
Daniel Kovalik esteve na região de Donbass para fazer sua
reportagem, e lá se encontrou com diversas pessoas comuns, moradores da região,
e também com autoridades locais. O interessante é que, vendo o conflito pelo
outro lado, a história é outra, completamente diferente daquela que a mídia
ocidental conta em suas narrativas. Nada como ver a situação in loco para
saber qual é a verdade.
Sugiro aos interessados ler toda a reportagem, pois os fatos
relatados por ele são muito interessantes. Aqui vou apenas destacar alguns
pontos extraídos da matéria, para mostrar a realidade dos fatos que ele
apresenta:
- A imigração de ucranianos para a Rússia é massiva, desde
2014 mais de 1 milhão de cidadãos ucranianos buscaram refúgio e segurança no
país russo. Este fato ele descobriu ao entrar no país, pois, sendo americano,
foi barrado para entrevista, o que permitiu que descobrisse coisas como estas;
- A região de Donbass, que inclui as cidades de Donetsk e
Luhansk, declarou sua independência da Ucrânia em 2014, logo após a Rússia
haver anexado a Criméia a seu território;
- Desde então, a Ucrânia, com o apoio dos Estados Unidos,
começou a bombardear a região de Donbass. Até fevereiro de 2022, mais de 14.000
cidadãos já haviam sido mortos nos combates e muitos milhares ficaram feridos;
- Desde fevereiro de 2022, quando houve a intervenção russa, mais de 1.3 milhão de ucranianos imigrou para a Rússia buscando segurança;
- Desde 2014 e até fevereiro de 2022, somente os moradores
locais e voluntários de outros países formaram as milícias para combater os
ataques da Ucrânia, ao contrário do que a grande mídia sempre divulgou,
afirmando que seriam militares russos que lutavam contra os ucranianos. A
matéria traz relatos de moradores com muitos detalhes a esse respeito;
- A guerra na região estava escalando de forma assustadora antes da intervenção russa no dia 24 de fevereiro de 2022. Os separatistas de Donbass imploraram para que a Rússia interviesse com seu exército para defender a região. Até mesmo a Reuters (um dos principais canais da grande mídia que distorce fatos) noticiou, no dia 19 de fevereiro, que a Ucrânia já havia sido responsável por quase 2.000 violações de cessar fogo até aquela data;
- Os bombardeios da Ucrânia contra a população de Donbass continuaram até 23 de fevereiro, quando as duas repúblicas separatistas solicitaram assistência militar para a Rússia, que então interveio no dia 24. Sobre este fato, a grande mídia divulgou amplamente que a Rússia havia invadido a Ucrânia, sendo esta a narrativa oficial até os dias de hoje;
- Durante todo o período desde 2014 até o dia 24 de fevereiro de 2022, houve um “silêncio ensurdecedor” sobre o real conflito na região. A mídia nunca divulgou ou deu destaque ao que estava de fato acontecendo, e quando divulgava distorcia os fatos em favor da Ucrânia, mesmo quando em um dado momento esta foi a guerra de maior relevância acontecendo no mundo. Isso mudou apenas depois que a Rússia interveio, quando a mídia passou a divulgar então que a Rússia atacou a Ucrânia sem que tenha havido qualquer provocação.
Estes são apenas alguns dos destaques da matéria, que traz
muitas outras informações, ricas em detalhes.
Em outras palavras, poderíamos fazer uma analogia de uma
mesma situação hipotética aqui dentro da nossa realidade, para entendermos com
clareza o que está por trás desta guerra:
Imagine que, hipoteticamente, uma cidade fronteiriça da
Argentina queira, por qualquer razão, se separar do país e ser independente. A
Argentina então começa a bombardear esta cidade, e seus moradores pedem desesperadamente
apoio ao Brasil para defendê-los. Por razões diplomáticas, o Brasil se mantém
fora do conflito, até que em um determinado ponto, as atrocidades contra o povo
desta cidade se tornam intoleráveis e então o Brasil envia seus reforços
militares e começa a combater as tropas argentinas. A mídia toda então trata de
mostrar o Brasil como um país invasor que pretende tomar o território da
Argentina para si, e o mundo todo, que só consegue enxergar o que vê na mídia,
evidentemente acredita nessa história fabricada. É isso o que está acontecendo
hoje com a Rússia.
É por isso também que vemos este conflito se arrastando por
um ano e meio sem um fim, mesmo sendo a Rússia tão superior à Ucrânia em
capacidade bélica.
Além de todas as razões colocadas acima, ainda temos o fato de que os países da OTAN haviam prometido à Rússia, em 1992, após a queda do comunismo, não avançar um palmo sequer em direção ao Leste (ou seja, em direção à Rússia, e assim conseguir levar mísseis para mais próximo de Moscou). Não só não cumpriu, como praticamente o único país que falta entrar para o bloco é a Ucrânia, que já está em tratativas para se tornar membro. Este mapa abaixo mostra este movimento claramente.
Sem falar que o próprio conflito em 2014 contra Donbass se originou durante a Revolução Ucraniana, por conta de uma manobra que depôs o presidente democraticamente eleito da Ucrânia – que era pró-Rússia, por outro empossado ilegitimamente, pró-ocidente, com as digitais dos Estados Unidos. Este foi o fator inclusive que fez com que a Rússia tomasse suas providências para a retomada da região da Crimeia, que pertencia à Rússia até 1954 (então União Soviética).
Este exemplo acima mostra o quanto é sujo o sistema que
governa nosso mundo. Sujo e inteligente, pois tendo todos os principais meios
de comunicação na mão, consegue transformar em heróis os verdadeiros vilões da
história, e vice-e-versa. Pode-se estender este padrão de procedimento para
todos os demais fatos históricos do mundo, sem medo de errar.
Também demonstra com muita clareza que não podemos acreditar
na mídia dominante nem sequer na previsão do tempo, pois o nível da manipulação das
informações é absurdamente profundo. Nada do que sabemos sobre os fatos é a
verdade.
Pense sobre isso e tire suas conclusões.
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