22 abril, 2022

abril 22, 2022
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Dando sequência aos fatos apontados no post anterior de 26 de janeiro, "O Grande Reset", vários acontecimentos recentes apontam para uma aceleração deste processo.

Em outubro do ano passado, no artigo "As Guerras e a Próxima Guerra", falei aqui que o mundo estava à beira de um novo conflito mundial armado, e alguns comentaram que isso era uma ideia totalmente tola, que o mundo a esta altura da civilização já estava pacificado e pensar atualmente em uma grande guerra não teria o menor fundamento.

Pois bem, a invasão russa à Ucrânia começou no final de fevereiro deste ano, estamos em final de abril, já há dois meses portanto, e o conflito apenas se aprofunda, sem mostras de que se aproxima de um final, qualquer que seja. Pelo contrário, os ânimos estão cada vez mais acirrados por todos os lados, enquanto claramente a China se alinha com a Rússia e começam a se moldar de certa forma as bases do conflito cultural ocidente x oriente, que também citei naquele mesmo artigo.

Além do mais, toda esta crise está longe de ser um assunto doméstico entre a Rússia e a Ucrânia, visto que é forte a participação, ainda que por enquanto não diretamente bélica, dos Estados Unidos, Europa e OTAN no conflito. Para ambos os lados, a Ucrânia é um território estratégico e nisso está boa parte da raiz desta briga, embora cada lado por razões distintas.

Em tudo isso é possível ver girando a roda do plano do Grande Reset, que visa substituir o atual sistema econômico e eixo de poder mundial. Este é um plano de longo alcance, visando o futuro, e para atingir seus objetivos esta elite precisava criar as pré-condições necessárias para implementar e viabilizar o novo modelo, que são promover a divisão e o caos, criando medo e ansiedade nas pessoas, para então apresentar sua solução mágica que livrará todos de seus problemas. 

Para isso, precisam executar catalisadores que vão aos poucos mudando a realidade, o chamado "normal", tirando as pessoas de sua zona de conforto ao criar as dificuldades artificialmente. Estes catalisadores podem ser qualquer coisa que provoque mudanças, como uma pandemia, guerras, atentados terroristas, guerra cibernética, e coisas do tipo.

A divisão da sociedade já vem sendo implantada há bastante tempo - são as ideologias de gênero, que hoje estão mais exacerbadas do que nunca, a luta ideológica esquerda-direita, também em estágio bem avançado, o ambiente volátil e pantanoso de narrativas e fakenews proliferando, incitando discórdias em todos os níveis, e todos os demais ingredientes de ódio sendo sugeridos e disseminados diariamente na mente das pessoas. Este é um catalisador aplicado com as técnicas de guerra de 5ª geração.

Pense no ambiente que o mundo tinha até o ano de 2000. Nada disso existia em um grau significativo como é hoje, em que está presente em praticamente todas as mídias e plataformas de comunicação social. A partir de então, parece que o mundo foi tomado pelo lado negro da força. Parece mesmo que é o início do que previam as profecias sobre o terceiro milênio.


Para implementar o grande reset, a nova ordem mundial, a reinicialização das sociedades segundo seus princípios, a estrutura atual não atende ao desejo desta elite de obter um maior controle sobre as pessoas, eles precisam então concentrar mais poder e controle, e para isso é obrigatório, segundo sua visão, substituir o sistema atual, sendo que a única maneira de fazer as pessoas embarcarem voluntariamente neste projeto é desacreditando o sistema atual, quando então eles poderiam propor a substituição pelo novo sistema.

O modus operandi adotado é este que estamos vendo e vivendo. O jogo é antigo, mas as cartadas finais começaram mais recentemente, mais precisamente no final de 2019, com aquele vírus que você sabe o nome.

Naturalmente que, independente da origem que tenha tido, esta doença é grave e muito contagiosa, isso é inegável. Porém, o uso político, a nível mundial, que foi feito disso é ainda mais inegável. Todo o grito emitido pelos cientistas no sentido de tentar apresentar soluções foi suprimido, muitos tiveram suas carreiras prejudicadas e muitos foram "morridos", e foi imposta uma ditadura obrigando toda a população mundial a adotar medidas extremas, subjugando todos os povos à suas determinações - conseguiram o controle em um nível acima. Essa história todos conhecem, lógico, mesmo que talvez não sob este prisma.

Como efeito direto da pandemia, foi reduzida a produção de bens, colocando em xeque as linhas de suprimentos, disparou a inflação nos países desenvolvidos, com isso incrementando a agenda de desestabilização social.

Com as vacinas, conseguiram aumentar a concentração de renda na mão dos mais ricos, inflar o endividamento dos países e inocular grande parte da população mundial com substâncias ainda duvidosas, e que claramente não impediam a contaminação. Agora, já passado pouco mais de um ano desde o surgimento das vacinas, começam a se levantar vozes no meio científico evidenciando determinadas substâncias encontradas nestas vacinas que não deveriam estar lá, e que teriam efeitos improváveis e desconhecidos. E isso por enquanto ainda é uma incógnita.

Podemos afirmar, portanto, ponto para a elite, implementaram este catalisador com grande sucesso.

A guerra na Ucrânia veio como o segundo catalisador direto, e serviu como uma luva após a crise gerada pela pandemia. Além do conflito em si mesmo, causando toda a tragédia social como o faz qualquer guerra, as sanções econômicas aplicadas à Rússia servem com perfeição para o objetivo de desacreditar o sistema atual com o enfraquecimento do dólar como reserva de valor e referencial para trocas internacionais, abrindo caminho para outras moedas como o yuan chinês e o rublo russo, além de promover uma quebra no sistema de propriedade, um conceito que é uma base muito forte do sistema atual. 

Estas sanções e bloqueios atacaram diretamente o conceito da propriedade privada, pois reservas russas em fundos internacionais foram bloqueadas, além do confisco de bens de milionários russos pelo mundo. No momento em que o princípio da propriedade privada é atingido, sua principal base fica arrasada e isso destrói a credibilidade do sistema atual.

O bloqueio das reservas financeiras russas foi definido como roubo pelo Ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov. Isso assusta a comunidade internacional, e vários países já entenderam que isso coloca qualquer um em situação de fragilidade, e já estão tomando as suas precauções para proteger suas reservas. Infelizmente, este não é o caso do Brasil, que segue com suas reservas internacionais baseadas principalmente no dólar americano, nos deixando muito vulneráveis para uma crise aguda como a que se aproxima. Tempos difíceis à frente.

Já prevendo que isso aconteceria, a China criou seu próprio sistema de pagamentos internacionais, o CIPS, para substituir o sistema ocidental Swift, e este novo sistema vem galgando posições no ranking mundial nos últimos meses.

As sanções econômicas têm efeitos danosos para todos e não somente para a Rússia, por isso mais de 30 países anunciaram que não irão aderir a elas, e vários já anunciaram que vão aderir ao yuan chinês nas suas transações internacionais. Um dos principais e que mais preocupa é a Arábia Saudita, que anunciou que está disposta a aceitar yuans nas transações de petróleo. Se isso ocorrer, a principal âncora do dólar como moeda internacional será fatalmente atingida, pois os petrodólares servem de lastro junto com o ouro. 

Além disso, a Arábia Saudita anunciou que irá cumprir seus acordos na OPEP com a Rússia, não atendendo às sanções impostas pelos Estados Unidos, e tem se aproximado cada vez mais como parceira comercial da China, o que representa uma mudança brutal de orientação da Arábia Saudita, historicamente alinhada com os Estados Unidos. 

O conflito na Ucrânia também tem acelerado os planos dos países para adotar suas próprias moedas digitais, o que pode significar mais uma alternativa para o abandono do dólar como referência de troca internacional. Um dos principais bancos mundiais, o Credit Suisse, recentemente soltou uma nota a seus clientes afirmando que "este é o início de uma nova ordem monetária mundial, impulsionada por moedas asiáticas, apoiadas por uma cesta de commodities".

Todos estes fatores atendem com perfeição aos objetivos do Grande Reset.

Ao fragilizar a confiança no sistema vigente, inflar as bolhas das dívidas dos países e as bolhas especulativas, caminham a passos largos para sua realização, pois é preciso sabotar o sistema atual, colapsar as economias ao ponto de atingir a estabilidade econômica e a prosperidade. 

Ao final, os países que mais sofrerão as consequências destas crises somadas são os países desenvolvidos, como Estados Unidos, Europa, Japão e Austrália. É nestes países que as pessoas não estão habituadas a ter que lutar pela sobrevivência, enquanto na Rússia, na China, e nos países subdesenvolvidos, devido a suas histórias de grandes sofrimentos, as pessoas já estão mais calejadas e são portanto mais preparadas para eventos dessa ordem. E este é exatamente um dos objetivos. Pessoas inseguras quanto à sua sobrevivência aceitam qualquer coisa sem pensar muito, principalmente quando se trata de dinheiro.


Então veja, estas coisas o jornal na TV não mostra. E se não paramos para pensar, ficando apenas distraídos com as ocupações do dia a dia, vamos vendo as coisas mudando e não nos damos conta de tudo o que está em nossa volta e o que tudo isso significa.

Acredite, não existe o acaso em todos estes eventos. Tudo é muito bem orquestrado, com fins objetivos.

Novos catalisadores virão, em um curto espaço de tempo. A guerra da China com Taiwan é uma questão de tempo, e ninguém sabe ao certo a que nível um conflito como este poderá chegar, podendo escalar a um conflito mundial. É possível e eu até diria provável que seja uma continuidade do conflito atual, visto que a China está observando e vendo que o ocidente não está entrando diretamente na guerra, e pode muito bem se sentir mais segura para avançar o sinal vermelho.

Por outro lado, a China tem seus próprios problemas internos que exercem uma pressão muito grande. A questão demográfica, gerada pela política de filho único praticada por décadas, desencadeou um outro problema que é o envelhecimento da população média, o que pode comprometer a disponibilidade de mão de obra viável. Além disso, enfrenta uma crise imobiliária gigantesca, com fortes efeitos na economia, e uma crise política interna com o atual super presidente-secretário geral do Partido Comunista Chinês acumulando funções e criando rachas no partido. Estas pressões internas empurram de uma certa forma a China a buscar soluções externas, e em situações assim é comum países entrarem em guerra para gerar uma unificação das forças internas, sendo este, portanto, mais um ponto a ser considerado.

 A reinicialização vai acontecer, porque eles chegaram até aqui e não podem mais simplesmente não seguir adiante. Já chegamos ao ponto onde não há retorno.

Já falaram em cyber pandemia, já inclusive fizeram testes em um sistema privado, e diversos grandes ataques hackers que acontecem no mundo são também testes e de certa forma uma preparação para este ataque.

Em uma cyber pandemia, ou guerra cibernética, a internet será atingida em cheio, sendo derrubada no mundo todo, sistemas de transmissão de energia poderão ser atingidos, provocando blecautes no mundo inteiro. Estes ataques não seriam feitos com armas convencionais, e sim com armas escalares de potencial destrutivo imenso, de pulso eletromagnético, que já existem e também já são utilizadas, sem que o público tenha conhecimento.

Sem energia elétrica e sem internet, o mundo como o conhecemos colapsa, tudo vem abaixo. Não tem água na torneira, não tem gás, não tem combustível, não tem distribuição de alimentos e bens, não tem sistema para passar uma compra no caixa e não tem como tirar o dinheiro do banco. Praticamente voltamos aos anos 1800.

Por isso insisto em fazer estes alertas, para que mais pessoas possam estar preparadas. Se você sabe que vai chover, você leva um guarda-chuva para não se molhar. A tempestade se aproxima, é preciso se preparar para poder passar pelo menos algum tempo com água potável, alimentos não perecíveis e alguma fonte de luz e outra rudimentar como um fogareiro e álcool para preparar comida. Mas, principalmente, sabendo que vai enfrentar tempos difíceis, não sentir medo nem entrar em pânico, manter a calma e fazer a travessia da melhor forma que puder, pois ela é apenas uma travessia, e vai passar. Lembre-se se, gerar o medo e o pânico é exatamente o que eles querem, e se caímos nessa entramos no jogo deles e contribuímos para seus objetivos.

Existe, por outro lado, um movimento contrário, silencioso, combatendo esta elite para que não consigam atingir seus objetivos. E é silencioso por duas razões - uma por estratégia, o elemento surpresa que sabota suas ações aqui e ali, como já tem acontecido, e outra porque a mídia pertence e trabalha para o outro lado, e mente o tempo todo para criar as realidades que querem nos imputar.

Então, é possível que aconteça uma virada e muito do que eles planejam não venha a se realizar, mas, não temos como saber quem vai ganhar esta batalha. Além do mais, se houver a virada, muita coisa pode acontecer até que eles sejam vencidos, então, pelo sim e pelo não é bom estar preparado e tomar algumas medidas de precaução.





3 comments:

  1. Qual seria esse movimento que vai contra os globalistas?

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  2. Em todos os grupos e governos tem gente da resistência trabalhando para sabotar os planos da elite. Muito mal já foi evitado com isso, basta ver que a covid, por exemplo, não foi tão letal quanto eles queriam que fosse. Pesquise sobre as Pedras da Georgia, também, lá tem gravados alguns dos objetivos da NOM que claramente não foram alcançados, como é o caso da população mundial, que por eles já deveria estar bem reduzida.

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    1. Continuando, para esclarecimento: na verdade não são os globalistas em si, estes são apenas peças, que são movidas e influenciadas por uma elite superior, e para esta elite tanto faz os ismos, se é capitalismo ou comunismo ou globalismo, eles jogam de acordo com seus interesses e objetivos. Hoje são os globalistas, antes foram os capitalistas, o que gerou os sentimentos de esquerda, e assim segue. Se não fossem as ações da resistência silenciosa, o mundo hoje já estaria plenamente dominado por eles. Portanto, ainda há esperança.

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