24 outubro, 2022

outubro 24, 2022

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Não devemos nos iludir: qualquer que seja o vencedor no dia 30 de outubro, não devemos esperar que as coisas fiquem mais calmas por aqui, pelo contrário. Vamos analisar a situação:


Cenário 1: Bolsonaro se reelege. Neste caso, o presidente ganha o aval para promover as mudanças que a população tanto anseia, quer dizer, poderá sair do discurso e partir para a ação para colocar um freio no poder judiciário, que assumiu nos últimos anos um poder que não é seu e comete inconstitucionalidade atrás de inconstitucionalidade, com tudo isso que estamos assistindo estupefatos há tanto tempo: barrando decisões do executivo, criando inquéritos e executando prisões ilegais, até mesmo de um parlamentar, e aplicando censura à liberdade de expressão e perseguição a jornalistas, além das muitas decisões que escandalosamente beneficiam o mundo do crime e libertando condenados de todos os calibres, inclusive para permitir a um deles concorrer à presidência, o tipo de coisa que só se vê em republiquetas autocráticas terceiromundistas. 

O presidente tem meios legais para acionar as Forças Armadas para restituir a ordem institucional perdida há quase 4 anos e parar este trem desgovernado e anarquista que virou nossa instância jurídica superior, mas resta saber se irá usar. Vamos supor que use e, de alguma forma ponha um fim a esta escalada autoritária do judiciário. Terá o apoio da maioria da população que o legitimou para isso ao reelegê-lo, e o dia seguinte será uma festa nacional de celebração da salvação de nossa democracia. Tudo muito legal, e é o que todos que não estão hipnotizados pelo veneno esquerdista esperam que aconteça.

Mas tem um porém: o Brasil não é uma ilha isolada do mundo. Faz parte do contexto mundial, que está em franca ebulição e vivendo uma guerra pela expansão do controle totalitário, e o Brasil é muito importante para o grupo que está promovendo esta guerra, como já demonstrado em artigos anteriores e diversos canais especializados na geopolítica "profunda", que acontece por debaixo da superfície.

Este grupo não está disposto a abrir mão do Brasil, e eles estão por trás de todos os partidos de esquerda e de todo o sistema de nosso país, que hoje estão integralmente devotados a derrubar o governo Bolsonaro. Então não é de se esperar que aceitem a derrota amigavelmente, basta lembrar que tinham a vitória como certa, pois o governo dos Estados Unidos, assim como os de vários outros países e o cartel da mídia internacional já contavam como certa a vitória no primeiro round. Aliás, o furo é ainda mais embaixo, pois na verdade eles já levaram um tombo em 2018, quando tinham por certo a vitória já naquela eleição. O que não puderam prever foi que a votação do Bolsonaro fosse tão maciça que atropelaria o algoritmo que desvirtuava votos. Portanto, provavelmente vão intensificar as tensões para inflamar ainda mais os ânimos de seus adeptos e financiar grupos terroristas internos, que existem, apesar de não aparecerem, para promoverem conflitos e provocar tanto caos social quanto conseguirem. É de conhecimento público a ligação de grupos criminosos e narcotraficantes com o maior partido de esquerda do Brasil e alguns integrantes do poder, e existem infiltrados em todos os núcleos do poder político e financeiro, então no caso de derrota nas urnas, todos estes ativos deverão ser acionados para tentarem retomar o poder. O momento não é de brincadeira, o tempo de ganhar na conversa acabou.

Quem diz isso são especialistas em inteligência e estratégia que apontam para uma grande probabilidade de um cenário como este em caso de vitória do Bolsonaro. Se formos ver, já há vários casos de conflitos e violência acontecendo com frequência no país, motivados pelas diferenças políticas. Os ânimos já estão superexaltados, basta um empurrãozinho para a coisa desandar para situações mais graves e generalizadas.

Então, embora pensemos que se o Bolsonaro for reeleito as coisas vão começar a se acomodar e voltar ao normal e a ordem institucional poderá quem sabe ser restabelecida, se avaliarmos o contexto geral, não é o que tende a acontecer.

Cenário 2: Loola é eleito. Caso isso aconteça, apesar da realidade fora da ilha da fantasia do monopólio das comunicações apontar para o lado contrário, uma vez empossado ele irá imediatamente implementar sua ideologia alinhada à dos dominadores globais, que visa o forte controle social e o autoritarismo. O Loola de hoje é diferente daquele que foi presidente antes e que ainda se esforçava para agradar a opinião pública e o mercado, enquanto nos bastidores se dedicava a assaltar os cofres públicos. Hoje ele é um ser raivoso, cegado pelo sentimento de vingança e que não disfarça mais, ele fala abertamente sobre suas ideias socialistas antiquadas e assustadoramente autoritárias. Então, se voltar a sentar na cadeira, nada mais vai pará-lo, e ele terá todo o poder do establishment nacional e internacional a seu favor.

Logicamente que isso vai bater de frente com a imensa maioria da população que curiosamente não votou nele e que quer apenas liberdade, paz e progresso. E como os ânimos já estão exaltados de ambos os lados, novamente neste cenário as probabilidades apontam para uma convulsão social. O Brasil sempre foi pacífico e seu povo (nós) nunca demonstrou muita aptidão para a luta armada, sempre fomos muito acomodados e passamos os tempos difíceis apenas reclamando e fazendo piadas sobre políticos corruptos, mas, agora os tempos são outros, e hoje tem muita gente informada, esclarecida e já de saco cheio que não vai aceitar ver o país ser tomado por bandidos. Então as possibilidades de um levante civil que poderá começar com protestos fortes em alguns pontos, como possivelmente Brasília, São Paulo e Rio, e depois tomar corpo e se espalhar por todo o país são grandes, assim como foi a primavera árabe que começou em 2010 na Tunísia, depois se espalhou e derrubou governos. 


É muito difícil prever o que pode acontecer em uma situação dessas. São momentos similares aos históricos movimentos que antecederam a crise de 1964, que resultou no regime militar que foi instaurada atendendo a apelos da população e do congresso nacional para conter o avanço comunista no governo, e depois nos movimentos das Diretas Já em 1983-84, que então levaram ao fim dos governos militares e à proclamação da nova constituição em 1988 e às eleições diretas em 1989. 


Citação da Revista nr. 452 do Clube Militar de abril de 2014, intitulada "31 de Março de 1964 - A Verdade"

O Movimento Diretas Já

Portanto vivemos agora, novamente, um momento histórico. Dificilmente o país vai sair ileso deste processo e navegar em águas tranquilas a partir de agora, pelo menos por um período inicial, não importa o resultado das eleições.

Acho que é interessante também apontar um fato muito curioso e importante, que está por trás de todos estes movimentos. Naquela época, nos anos 60, vivia-se os tempos da Guerra Fria, e os dominadores globais tinham como "inimigo da vez" o comunismo e a União Soviética (que foi criada por eles mesmos para gerar instabilidade mundial). Hoje, a coisa se inverteu, a União Soviética não existe mais e a Rússia é ainda inimiga deste grupo, tanto que está em guerra com eles novamente, mas a elite dominante hoje luta para implantar regimes autoritários e derrubar governos democráticos. Ou seja, em 64 o apoio que o Brasil recebeu foi para conter o avanço comunista, talvez só por isso tenhamos conseguido naquela ocasião. Agora este mesmo grupo apoia os comunistas e tenta minar a democracia. Nada como um dia depois do outro.

Mais uma vez isso evidencia que para a elite dominadora não importa se é capitalismo ou comunismo, a eles interessa somente ter o poder em suas mãos. 

Espero, sinceramente, que mais uma vez consigamos manter nosso regime democrático e livre e nocautear de novo os comunistas. Mas temos que ter em mente que não devemos combater o mal, e sim promover o bem. Quer dizer, nesses tempos de redes sociais, não devemos contribuir com a disseminação do ódio, compartilhando todo tipo de memes, vídeos, notícias, etc. tentando difamar o outro lado, criando discussões infinitas. Isso, na verdade, apenas contribui para o crescimento do ódio. Devemos, isso sim, focar no bem.

Uma coisa muito real, mas que infelizmente não é de conhecimento popular, porque o verdadeiro conhecimento espiritual nos foi negado pela manipulação das religiões, é o que é chamado de "consciência coletiva". A consciência coletiva é um poder muito grande que temos, mas não sabemos, e funciona tanto para o bem quanto para o mal. Consiste em uma força energética que se produz quando um grande número de indivíduos tem o mesmo padrão de irradiação de pensamento, e esta força é capaz de operar grandes transformações a partir do campo psíquico coletivo, que é chamado de "campo morfogenético".

Cientistas já conseguiram comprovar o consciente coletivo com uma experiência com macacos, e foi com o resultado desta experiência que foi criado o termo campo morfogenético. A experiência foi feita no Japão nos anos 1950 e ficou conhecida pelo nome de "centésimo macaco". Em uma ilha, jogaram batatas doces na areia da praia para os macacos, que se puseram a comê-las. Em um dado momento, um dos macacos teve a ideia de lavar a areia da batata em um riacho próximo, o que a deixava mais saborosa e livre da incômoda areia. Aos poucos e lentamente, pela observação mais macacos começaram a adotar esta prática, mas apenas aqueles mais próximos dos que já o faziam estavam repetindo o processo. Foi quando o inesperado aconteceu. Quando um determinado número de macacos passou a lavar as batatas antes de comer, que em um número hipotético seria o centésimo macaco, todo o bando passou a adotar a prática, mesmo os que não tinham observado os demais. E para surpresa dos cientistas, o mesmo passou a acontecer com bandos de outras ilhas e do continente. Ou seja, uma ideia nova, um novo hábito, foi adotado por toda a espécie a partir do momento em que um determinado número de membros a praticava. É como a gota que faltava para transbordar a água de um copo.

O resultado desta pesquisa apresentou então a ideia de que, se a consciência ou atitude de um determinado número de pessoas mudar, ocorre então uma mudança geral na consciência ou atitude de um grupo maior.

Os cientistas chamaram este fenômeno de pensamento energético que cria campos morfogenéticos, que é quando um comportamento de um grupo passa a ser adotado por outros grupos, sem que haja qualquer interação entre eles. Este é o consciente coletivo, conhecido dos meios espiritualistas, e é também uma peça importante da própria evolução da humanidade, pois é o processo pelo qual cada novo conhecimento ou tecnologia automaticamente se incorpora no consciente coletivo de toda a população mundial, promovendo sua evolução. Por isso muitas vezes são registradas descobertas ou invenções similares em várias partes do mundo, sem que tivesse havido qualquer comunicação entre as partes envolvidas.

Portanto, podemos concluir que se entramos na faixa vibratória do ódio, curtindo e compartilhando todo tipo de provocação que recebemos pelas redes, estamos na verdade contribuindo para o lado que quer a discórdia e a desestabilização social. Passamos a vibrar este sentimento negativo e a contribuir para o consciente coletivo negativo, o famoso "jogar mais lenha na fogueira". Por isso precisamos focar apenas no positivo, nas informações construtivas, do bem, e assim fortalecer o consciente coletivo positivo. Qualquer um de nós pode ser o "centésimo macaco", sem que jamais fiquemos sabendo, e com nossas atitudes positivas contribuir enormemente para a construção de uma realidade melhor e mais positiva.

Aconteça o que acontecer após 30 de outubro, não devemos nos deixar arrastar pela emoção e pelos sentimentos negativos, que só geram apreensão, medo e ansiedade. Devemos focar no bem e acreditar que tudo vai dar certo (já deu), para com isso contribuirmos com a criação de uma realidade de paz, harmonia e prosperidade.



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