09 março, 2022

março 09, 2022

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Colocando cada macaco no seu galho: a Rússia, ou o Putin, estão certos em atacar a Ucrânia, um país pacífico que estava quieto em seu canto sem ameaçar nem provocar ninguém? Não, é lógico que não, e esta guerra, assim como qualquer outra, é uma tragédia lamentável que não precisaria estar acontecendo. Milhares de pessoas perdendo seus lares, suas famílias, suas vidas, por conta de políticos que resolvem que devem brigar, mas que ficam muito bem seguros em seus gabinetes e bunkers, enquanto o povo perece. Lamentável e muito triste.

Isto posto, vamos analisar os fatos que levaram a esta guerra, que em nada se assemelham com o que mostra a mídia, que, como sempre, apresenta apenas a história que eles querem contar para levar as pessoas a acreditarem em uma coisa, quando a coisa é outra completamente diferente. Basta ver que todos os canais "convencionais" simplesmente repetem os mesmos fatos e tem basicamente as mesmas histórias. E isso é justamente o que tem o poder de ludibriar as pessoas, pois se todos os jornais falam a mesma coisa, é natural se pensar que seja a verdade. Só que não, e esse é justamente o trunfo deles.

Como já tenho dito em outros posts anteriores, e não sou o único a dizer isso, tem muita gente hoje em dia esclarecida sobre estes fatos, assim como eu, e contando a mesma história, existe uma elite mundial que manipula tudo, são os donos do dinheiro e do poder mundial. Sua natureza é extranacional, não são os países e sim grupos de pessoas que detém este poder, e que acreditam que são os únicos capazes de resolver os problemas do mundo (segundo seus interesses, é claro). Seu objetivo final é o controle mundial com um governo central ditando as regras para todos, e este é um jogo que já vem sendo executado há centenas de anos.

Se eles fossem do bem, isso seria maravilhoso (embora impossível quando o interesse é apenas financeiro), pois significaria um povo unificado no mundo, sem as barreiras dos países e fronteiras como temos hoje, e a união mundial seria benéfica para todos, diminuindo as desigualdades e o sofrimento. Mas, infelizmente, esta não é nossa a realidade.

E, dentro da estratégia desta elite, existem diversos fatores que são manipulados para que as coisas aconteçam de acordo com seus interesses. Muitas das coisas, principalmente as guerras, que aconteceram ao longo do tempo, não foram nada senão as cartadas desta elite, para provocar as mudanças que atendam aos seus interesses. Acredite-me, se não fosse isso, certamente não teríamos tido muitas das guerras de nossa história. Os povos não entram em guerra, são os governantes que entram, e estes são manipulados por esta elite.

E, após o fracasso desta última cartada, chamada crise da covid-19, na qual pelos planos desta elite deveria ter morrido uma quantidade muito maior de pessoas, para acelerar a diminuição da população mundial, que é um dos objetivos declarados deles, eles estão forçando a mão em sua próxima jogada, que é esta guerra na Ucrânia. Não por acaso a covid desapareceu dos noticiários e agora só se fala na guerra. Nem insistem mais na vacinação e os países, um a um, estão retirando as restrições antes impostas tiranamente. A doença, meio que "milagrosamente", está causando cada vez menos casos, segundo as poucas notícias que ainda chegam. E é ingenuidade achar que isso se deve às vacinas, vamos aguardar que muitas verdades hoje abafadas sobre estas vacinas ainda virão à tona. 

Se você acha que isso é fantasioso demais, pesquise sobre "As pedras da Geórgia" (The Georgia Guidestones), lá estão gravados em diversos idiomas os 10 mandamentos para a Nova Ordem Mundial, e veja como isso se encaixa nestes fatos. Além disso, tem as diversas declarações do Fórum Econômico Mundial neste mesmo sentido, inclusive já falando abertamente sobre o Grande Reset, que antes era um plano mantido na obscuridade.

Vamos então aos fatos que culminaram nesta guerra hedionda:

Primeiro, temos que entender o que é a Ucrânia, e para isso é preciso dar um rápido mergulho na história.

A Ucrânia, a Rússia e a Bielorrússia hoje são três países distintos, mas que tiveram uma origem comum. Eles tem, portanto, uma ligação histórica e cultural muito forte. 

A Ucrânia foi, até o princípio do século 20, parte da Rússia imperial dos czares, até que em 1917 Lênin reconheceu sua soberania. Porém, esta foi uma estratégia para integrar o país como um dos fundadores da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a malfadada URSS, berço do nefasto comunismo. Sendo assim, ela nunca foi, de fato, soberana e independente, até este ponto da história.

Foi somente em 1991, quando a União Soviética se desfez, que a Ucrânia se tornou finalmente um país independente. Fazem, portanto, apenas pouco mais de 30 anos. E, mais ou menos na metade deste curto período, houve um golpe de estado em 2014 para depor o então presidente eleito democraticamente em 2010, Viktor Yanukovych, no que foi chamado de a Revolução Ucraniana.

Yanukovych foi derrubado, apesar de ter o apoio de boa parte da população, por conta de suas políticas de afastamento da União Europeia enquanto se esforçava para estreitar laços com a Rússia. Após a revolução, a maior parte dos simpatizantes pró Rússia estavam localizados ao leste do país, da região de Donbas, onde começaram então os movimentos separatistas, que contava também com as regiões vizinhas de Donetsk e Lugansk. A maioria da população, no entanto, não queria mais voltar a viver na sombra da mãe Rússia.

Ocorre que a União Soviética formou, em 1955, uma aliança militar com vários países do Leste Europeu, pelo Pacto de Varsóvia, para se opor à criação, após a Segunda Guerra Mundial, da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte, que incluiu a Alemanha Ocidental. Estes dois grupos foram antagonistas diretos e os responsáveis pela Guerra Fria que se seguiu a partir daí.

Quando, então, a URSS derreteu e se desfez, em 1991, os russos esperaram que também a OTAN perderia força e acabaria se desmantelando, pois não tinha mais seu malvado favorito, teria portanto perdido sua razão de existir. Porém, o que se viu foi o contrário, a OTAN passou a se fortalecer e a se expandir incluindo diversos outros países, inclusive alguns que antes faziam parte do Pacto de Varsóvia, no Leste Europeu, apesar da promessa feita aos soviéticos pela OTAN de que jamais se expandiria para o Leste. E chegamos então aos dias atuais, em que quase metade dos países membros da OTAN são ex-membros do Pacto de Varsóvia, em uma clara afronta à Rússia.

Isso permitiu à OTAN montar uma frente militar com seus mísseis até as fronteiras da Rússia, se constituindo em uma ameaça constante, pois estes países do Leste Europeu funcionavam como uma espécie de barreira física entre a Europa e a Rússia. Não existindo mais esta barreira, acabou fragilizando as estratégias de defesa da Rússia, pois antes mísseis que poderiam ser detectados e abatidos, agora tem capacidade de atingir Moscou em apenas 10 ou 15 minutos, dificultando grandemente a capacidade de interceptação. 

A Rússia, assim como Putin, nunca abandonaram de fato as ambições expansionistas, sempre estiveram de olho na Ucrânia e outros ex-integrantes da URSS, por isso qualquer provocação teria sem dúvida alguma efeito incendiário. Assim, toda esta expansão da OTAN, portanto, foi vista pela Rússia como uma ameaça e uma provocação, e seguiu então com seus planos, investindo pesadamente no fortalecimento de suas forças armadas e armamentos de alta tecnologia, para estar preparada caso algum dia fosse obrigada a se defender desta aproximação não desejada.


Como parte de sua estratégia de defesa, a Rússia invadiu e tomou a região da Criméia em 2014, e passou a apoiar mais abertamente os movimentos separatistas da região de Donbas. Nesta época, a Rússia ainda não estava militarmente preparada para uma ação maior em direção à Ucrânia, visando barrar o avanço da OTAN. Mas, desde então, deixou bem clara sua posição em relação à aproximação da Ucrânia com a OTAN. Aos olhos da Rússia, a Ucrânia era como seu quintal, pois sempre foram culturalmente alinhados, inclusive pelo idioma, e parte do mesmo bloco de influência geopolítica.

Eu fico me perguntando se não seria o caso de simplesmente os Estados Unidos e a Europa se aliarem à Rússia através da OTAN, uma vez que não há mais guerra entre eles e sim apenas interesses comerciais. Poderiam ser, portanto, todos aliados e juntos seriam uma potência imbatível na região. Mas, uma vez mais, infelizmente esta não é a nossa realidade.

E é aí que a coisa pega. O que está por trás de tudo isso é, nada mais nada menos, que o interesse econômico, como não poderia deixar de ser.

Estava em curso uma aproximação cada vez mais forte da Rússia com a Europa, com o fornecimento de gás, um ativo fundamental e uma fonte de energia relativamente barata, em um consórcio com a Alemanha. O gasoduto Nord Stream 1 já estando em pleno funcionamento, e o Nord Stream 2 prestes a entrar em operação neste ano.

Esta aproximação levaria inevitavelmente a uma parceria e uma paz duradouras entre Rússia e Europa, e ambos aparentemente trabalhavam por este objetivo.

Ocorre que isso é totalmente contrário aos interesses dos Estados Unidos, quer dizer, da elite dominadora, que tem no petróleo e na indústria bélica suas principais fontes de riqueza, então nem o gasoduto nem a paz teriam como ser bem vindos, pois estes fatores teriam por efeito inevitável reduzir drasticamente sua riqueza no longo prazo.

A elite dominante, formada basicamente por grupos americanos e europeus, de nomes já relativamente bem conhecidos do público, e controladores da riqueza mundial, não poderiam admitir, portanto, esta situação. Com a guerra, os Estados Unidos voltariam a ser os principais fornecedores de fontes de energia (mais caras que o gás russo) e fomentaria a indústria bélica, pois a corrida por armamentos pelos países se segue automaticamente desta situação.

Por isso, basicamente desde que assumiu o posto, Joe Biden começou a bater os tambores da guerra, insistindo na ideia, repetindo quase que diariamente, que a Rússia estava prestes a invadir a Ucrânia, enquanto que paralelamente a OTAN fazia de tudo para puxar a Ucrânia para fazer parte de sua turma. E Biden repetiu isso incansavelmente, enquanto que o Trump, enquanto esteve no poder, ia na direção contrária, tentando uma aproximação da Rússia com o Ocidente e demonizando a China. O Trump era, portanto, contra este sistema, e por isso foi derrubado do tabuleiro.

Um outro ingrediente nesta sopa, e que deve ser considerado, é que paralelamente ao avanço da OTAN rumo ao leste, a Ucrânia, com apoio externo, já vinha desenvolvendo armas sofisticadas, o que aumentava a pressão sobre a Rússia, que se sentia ainda mais ameaçada, incluindo agora sua própria ex-aliada Ucrânia.

Com tudo isso acontecendo nas suas fronteiras, e com as constantes ameaças de Biden, Putin se viu obrigado a reagir, mesmo sabendo que era exatamente isso o que eles queriam que ele fizesse. Se, por um lado daria razão à narrativa insistente de Biden e às pressões da OTAN, por outro lado se via na obrigação de se defender, garantindo sua influência sobre a Ucrânia, mantendo uma linha de defesa mais reforçada. Não tinha muitas opções.

Assim, os objetivos da Rússia nesta ação não eram de uma invasão total e tomada do país, e sim um ataque a pontos estratégicos para anular o recente poderio militar da Ucrânia, e forçar uma troca de poder por outro simpático aos seus interesses, para por fim barrar de vez a entrada da Ucrânia na OTAN.

Estes são basicamente os fatos por trás desta guerra. A mídia mundial demoniza Putin e a Rússia, quando os verdadeiros bandidos estão do outro lado, controlando a narrativa. Com isso conseguem exatamente o que queriam, criar o caos social e econômico, seguido das crises econômicas geradas pela crise anterior, a da covid, sendo assim mais um catalisador para alcançar o objetivo final que é o Grande Reset, pois quando as economias dos países começarem a quebrar e as dívidas se tornarem enfim incontornáveis, eles darão sua cartada final submetendo o mundo a novas regras econômicas, que só serão benéficas para eles mesmos.

Como eu disse acima e penso, não concordo com nenhuma guerra e não estou aqui afirmando que Putin seja uma vítima. Nenhuma guerra é justificável, não importam os motivos. Mas no que dependesse da Rússia, hoje não haveria esta guerra e ela estaria cada vez mais próxima do bloco europeu, era isso o que estava sendo construído.

Mas acho muito difícil assistir aos noticiários e ver o quanto os fatos são distorcidos, levando todos a acreditarem em uma mentira. Foi a elite dominadora que forçou esta situação para chegar na guerra, e agora jogam toda a culpa sobre Putin e a Rússia, levando todos a odiarem os russos. Percebeu aí a manipulação mental? Com todas as sanções e bloqueios, estão estrangulando a economia russa, e quem paga, em última análise, é sempre o povo, que, ser for consultado, não quer a guerra.

Ontem foi a covid, hoje é a Ucrânia. Os próximos desta lista são Taiwan e o Iran, não necessariamente nesta ordem, mas certamente veremos estas guerras também estourarem em um futuro próximo. Esta elite perversa e insaciável não vai parar até atingir seus objetivos.

Portanto, fique atento, procure se informar, o conhecimento é a nossa única arma contra estes controladores de mentes. E é relativamente fácil de se encontrar a verdade, pois na maioria das vezes é meramente o contrário do que se afirma nas mídias dominantes. Seja isso ou qualquer outra coisa, esteja certo de que nunca vamos encontrar a verdade nos jornais que são esfregados em nossa cara.

Quanto mais pessoas estiverem esclarecidas, menores serão as chances de sucesso deles, e é a nossa liberdade que está em jogo.


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